14 de agosto de 2015

Enquadramentos de Câmera

Aloha galera, hoje ~ que provavelmente não seja o seu hoje~ eu trago a vocês alguns enquadramentos de câmera e talvez alguns movimentos dela também.
 Lembrando que os enquadramentos de câmera servem para dar além de mais vivacidade a obra produzida, entregar ao espectador contemplações de personagens e cenários de forma mais empolgante.
 Aqui estão alguns enquadramentos de câmera:

 Plano Geral
Câmera com ângulo visual super aberto revelando todo o cenário, a figura humana toma espaço reduzido e nunca é reconhecido os personagens em cena. Slogan do seriado "The Walking Dead".

Plano Conjunto
Apresenta um grupo de pessoas no cenário, a ação não é visualizada nos mínimos detalhes, tem um  caráter mais descritivo e narrativo já que as ações não são totalmente percebidas. Cena de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", 2001.

Plano Total
O Plano Total enquadra o personagem de corpo inteiro com pequenos espaços entre os pólos. Geralmente ele é usado para que o espectador reconheça o figurino e a ação do personagem. Cena de Daniel Craig no filme "007- Operação Skyfall", 2012.

Plano Americano
É o plano que enquadra a figura do joelho pra cima. Facilita a visualização da movimentação e reconhecimento dos personagens, geralmente não comporta mais do que três pessoas reunidas. Tem esse nome pelo seu grande uso por diretores norte-americanos em filmes de bang-bang nas décadas de 30 e 40. Cena de Clint Eastwood em "Por um punhado de dólares", de 1964.

Plano Médio
O Plano Médio enquadra o personagem da cintura para cima. Destaca movimentos de ombros e braços do personagem, é um plano também bastante usado no jornalismo. Cena do filme "Matrix", protagonizado pelo ator Keanu Reeves, de 1999.

Primeiro Plano
O Primeiro Plano enquadra os personagens do ombro para cima. Valoriza sempre olhares e expressões dos personagens, dando pouca ênfase ao cenário. Cena do filme "Esqueceram de mim", de Chris Columbus, 1997

Primeiríssimo Plano ou Close
O Primeiríssimo Plano fecha seu enquadramento no rosto e valoriza exclusivamente a expressão do personagem. Cena de "O Iluminado", filme de Stanley Kubrick, 1980.

Close Up
No Close Up o enquadramento está totalmente em determinada região do corpo. Dá-se foco principal a uma figura específica, geralmente partes do corpo. Cena do tratamento Ludovico em Alex no filme "Laranja Mecânica", Stanley Kubrick, 1971.

Plano Detalhe
O Plano detalhe enquadra principalmente objetos em super proximidade. Na figura acima vemos o chuveiro da famosa cena de assassinato no banheiro no filme "Psicose", Alfred Hitchcock, 1960.

Bem galera, esses são alguns dos enquadramentos de câmera mais conhecidos... Lembrando que existem outros enquadramentos muito usados e também movimentos de câmera, entre eles o Travelling, a panorâmica, o Plongée, o Contra-Plongée e o Zoom.


11 de agosto de 2015

História do Cinema - George Meliès

 França, 1895, um dupla de irmãos, filhos do fotógrafo Sr. Antonie Lumière, realizam alguns estudos acerca do processo fotográfico, na fábrica de seu pai, a pesquisa foi tão bem sucedida que os irmãos, Louis e Auguste Lumière inventam um aparelho chamado cinematógrafo -um ancestral da filmadora- o aparelho é movido a manivela e utiliza negativos perfurados que são pegos por uma luz oposta projetando assim imagens em movimento ao público. O primeiro pequeno filme dos Lumière é intitulado "Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière) com duração de 45 segundos.


Cinematógrafo - 1895

O primeiro filme propriamente dito foi feito pelo ilusionista francês George Meliès, que viu a invenção dos Lumière e teve a ideia de incorporar essa nova arte aos seus truques de mágica em seu Teatro-Houdin - homenagem ao grande ilusionista francês. 
George Meliès

 Certo dia, por acidente, o mágico descobriu a técnica de cortes de película quando filmava um ônibus e em determinado momento a acaba-se o filme, ao repor o filme e continuar a cena um carro fúnebre aparece no lugar do ônibus e Meliès continua gravando, ao assistir o filme Meliès percebe que o ônibus se transformara em carro.
 Em 1902 Meliès cria seu primeiro filme "Viagem a Lua" com duração de aproximadamente 14 minutos.




 Meliès antes de Viagem a Lua fez alguns outros filmes, até mesmo para testar o novo efeito que conseguiu dar aos seus filmes. Ao todo o mágico criou cerca de 500 filmes ao longo de sua vida. Entre eles, Le Papillon (A Borboleta), filme que conta com a ajuda de sua mulher, segue o vídeo no link.


 Porém, tempos depois, com a 1ª Guerra Mundial em 1914, as produções e truques de Meliés não eram tão vistas em decorrência de todo o cenário francês do período. Meliés então agora é um gênio falido que se vê indo ao fracasso em poucos anos, seu teatro fecha e para não se ver ao pé da miséria, vende seus filmes para fábricas de celulóide para serem transformadas em solas para coturnos de soldados. Até mesmo algumas vezes, revoltado com sua situação financeira e de ter criado algo fora do seu tempo, o próprio Meliés queimava seus filmes.


Méliès morreu em 1938. Falido, sem sucesso, sem mágica. A sua história é contada no livro A Invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, que deu origem ao filme de mesmo nome, dirigido por Martin Scorcese em 2011.

10 de agosto de 2015

Eu voltei...

Olá caros amigos, alunos e desconhecidos, depois de um tempo ~Blog todo empoeirado~ resolvi dar uma mão aos meus alunos do 9º Ano do Colégio do Bigodudo de chapéu ~Santos Dumont, para os que não entenderam~ então, se você estuda no colégio em questão, ocupe mais seu tempo lendo e se atendo a estas postagens.


19 de novembro de 2013

Cinema e solidariedade


E quando a indústria cinematográfica mobiliza-se socialmente em prol de uma ajuda a uma criança que superou uma leucemia? Foi isso que aconteceu em San Francisco que por algumas horas se transformou em Gotan City, isso mesmo, a cidade do homem-morcego. O menino apenas cinco ano que se recuperava da doença tinha o sonho de ser o Batman por um dia, esse desejo foi realizado.
Com direito a chamada policial o grande Batman acompanhado do Batkid prenderam vilões como Charada e Pinguim, não deixando as forças do mau invadirem a cidade, salvando inocentes e prendendo os grandes inimigos do cavaleiro das trevas, até mesmo o batmóvel apareceu para ajudar os dois na caçada pelos vilões.

FONTE:

17 de novembro de 2013

Os melhores...

Alguns ficarão putos da cara comigo, mas fiz aqui uma listinha dos melhores (considerados por mim) diretores de cinema, que em um pouco mais de um século de existência revolucionaram a Sétima Arte, só que pra mim não basta inventar o motor do avião e não saber pilotar... Então coloquei na lista aqueles que tinham proeza total no que faziam, irão faltar alguns grandes nomes, só que ainda, eu disse ainda, não assisti filmes destes, então não posso concluir nada a respeito mesmo que conheça o quão talentosos estes possa ser...

Pedro Almodovar
"Essa cara de brabão não significa nada" flagra aquelas novelinhas mexicanas? Pois é, Almodovar não a representa. As atuações teatrais o grande colorido, flashbacks alucinantes e fortes tensões sexuais (esse sim Almodoar representa, andando na esquerda do Feliciano). Um filme em especial é "Fale com ela" (2002) simplesmente incrível, onde os atores dão show interpretacional. Com atuações de peças de Pina Bausch e músicas ao vivo de caetano Veloso que só agregam valores a obra.

Martin Scorsese
O asmático que não podia brincar ia ao cinema com seu irmão e parceiro de Robert De Niro. Com filmes carregados de sangue e com protagonistas com atitudes ambíguas, Scorsese retrata conflitos religiosos internos e uma grande dose de desilusões amorosas, retrato talvez de sua vida particular, que já se encontra no quinto casamento. rsrs Deixo a vocês um filmaço dele "Os Infiltrados" (2006) o Dicaprio araza no filme kkk.

Woody Allen
Esse cara aeh em cima com cara de "não sei o que estou fazendo aqui" é sensacional, seus filmes se destacaram positivamente retratando a vida da alta sociedade novaiorquina, só que a maior cartada de Allen foi quando abandonou os "States" e a trocou pelas "Zeurópa", nas cidades europeias tomou-se de uma sensibilidade estupenda, retratando a essência de cada cidade que prendem quem assiste, prova disso estão nos filmes "Match Point" (2005), "Vicky Cristina Barcelona" (2008), "Meia Noite em Paris" (2011) e "Para Roma com Amor" (2012). 


Quentin Tarantino
O que faz o Tarantino ter toda essa carga de valores inquestionáveis? Talvez por ele ser o cara que consegue mais facilmente achar a agulha em qualquer palheiro, e não duvide disso, que ele pode achar até mesmo a palha no agulheiro só pra provar que com ele não tem frescura kkk. O cara domina a linguagem do cinema, aprofunda-se no lado mais obscuro do cinema. Destaque para o filme "Bastardos Inglórios", onde o Taranta se inspira num filme de 1942, "Hitler – Vivo ou Morto", onde gangsters americanosbolam uma estratégia para matar o ditador do bigodin... 
É ta faltando os céleres, só que meu note já ta dando pau e o Kubrick e o Hitchcock já falei no poste anterior e os grandões como o Fellini, o Spilberg e o Haneke não assisti seus filmes ainda então "prefiro não comentar" pra não falar merda. 

15 de novembro de 2013

Duelo de titãs (clichê)




 Em algumas discussões na aula de história em quadrinhos sobre cinema - nada a ver com a matéria - sobre dois diretores sensacionais do cinema Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick, procuramos quais dos dois seria o melhor em que fizeram. Recebi inclusive exemplos futebolísticos (não sei se este seria o termo) entre Ronaldo (Hitchcock) e Ronaldinho Gaucho (Kubrick) alegando que Kubrick era melhor pois assim como o Gaúcho, faz de tudo, enquanto Ronaldo só é "banheira". É obvio que não concordei com o exemplo... 
 Depois de algumas pesquisas feitas conclui que assim como em qualquer área artística não há como definir qual é o melhor, cada um é esplendido naquilo que se propôs fazer, é como comparar Picasso e Van Gogh...
 Hitchcock é estupendo no suspense, inovou na linguagem cinematográfica, seus efeitos de luzes em lugares fechados e a luz que se incide de baixo para cima no rosto do personagem são pontos marcantes em seus filmes. Sempre aparece em alguns filmes seus como por exemplo em Psicose onde ele passa com um chapéu de cowboy na frente do escritório em que trabalha Marion. Outras inovações no gênero é o fato de apresentar impactantes efeitos sonoros, como em Psicose, e criar também o chamado vilão inocente, ou seja, um personagem ´´e acusado injustamente por um crime e tenta ao longo do filme provar sua inocência, o que Hithcock propôs fazer fez com excelência. Destaque para três filmes do diretor: Psicose, 39 degraus e Rebecca a mulher invisível, pra mim o melhor dos três... :)
 Já Kubrick é versátil, perfeccionista ao extremo o diretor retrata os mais diferenciados temas, como por exemplo a evolução humana, retratada em "Uma odisseia no espaço", onde o diretor retrata cenas ambíguas como a transição do osso para a espacionave, ou seja, do macaco para o homem,. Kubrick sempre se apropriou da música para apresentar aos espectadores cenas estranhas, como por exemplo em Laranja Mecânica, único filme dele que assisti inteiro, Kubrick coloca em cenas de tortura do personagem Alex a Nona sinfonia de Beethoven e em algumas cenas de estupro o personagem principal cantando "Singing in the Rain". Entre os filmes ais conhecidos dele estão Uma odisseia no espaço, De olhos bem fechados e Laranja Mecânica.
Os dois são incríveis, por gostar tanto de suspense, já assisti todos os filmes de Hichcock, e o tenho como meu preferido, mas não ouso em dizer qual é o melhor destes dois estupendos cineastas... 


8 de setembro de 2013

Dica de filme


 Gus Lobel  (Clint Eastwood), fazendo como sempre o papel do velho rabugento e antissocial, e um veterano em basebol, que fez sabias escolhas através de sua experiência e anos de profissão, não acreditando em qualquer recurso tecnológico. Manda sua filha de seis anos Mickey (Amy Adams) morar com seus tios em Atlanta logo após a morte de sua mulher, enquanto segue na carreira de olheiro de basebol. Alguns anos depois é acometido de um glaucoma que dificulta seu emprego, com o contrato vencendo a três meses Gus precisa definir se Bo Gentry (Joe Massingil) entra no time ou não, sua filha a pedido do melhor amigo de Gus, volta a Califórnia  apesar de estar prestes a se tornar sócia da empresa em que trabalha e saber que as relações com o pai nunca foram as melhores após o rompimento da relação na sua infância, volta e tenta ajudar o pai através dos ensinos que antes fora repassado pelo veterano, em meio a trama Johnny Flanagan (Justin Timberlake),um ex-jogador de basebol que agora também é olheiro conquista o velho e pretende conquistar também sua filha.
 Bem, não sou nenhum crítico de cinema, porém fiz algumas analises  aqui comigo, tenho três levantamentos produzidos: primeiro: qualquer pessoa que assistir o filme até os primeiros trina minutos já saberá todo o desenrolar da história pelo grande abuso nos clichês, pocha um veterano, uma filha solteira que vem de outra cidade ajudar o pai e um jovem de mesma idade que também gosta do esporte, já dá pra saber bem onde isso tudo acaba. Segundo, o filme é simples, é a luta do tradicional contra o tecnológico, porém já existe o vencedor desse confronto estampado no filme, se trata de um filme estereotipado e de conduta previsível  Terceiro, o elenco é bem maior que a história. (ps: o que o Timberlake faz ali?)